A BRIGA CONTINUA: Benjamin demonstra indiferença após levar rasteira do tio Zé Maranhão em Mari
Ao ser questionado pelo PB Agora sobre o assunto, Benjamin tentou transmitir que já conseguiu assimilar o golpe.
“Apoios na proporcional se ganha e perde até próximo da eleição. Não para se discutir e eu não vou estar polemizando por causa de um município. É um caso isolado. Eu tenho atuação em mais de 70 municípios”, desabafou.
Não satisfeito, o deputado federal continuou com o seu desabafo: “Na dá para contabilizar se terei prejuízos em um caso como este em que uma pessoa deixa de votar comigo!”, pontuou, acrescentando que: “não é algo decisivo”.
ENTENDA:
Com amizades de décadas e mesmo sem mandato, Zé Maranhão, que mesmo com mais de 80 anos apresenta muita disposição política, demonstrou um grande poder de articulação e enfraqueceu a já combalida postulação do sobrinho que ainda sonha com a reeleição e que também perdeu o apoio da esposa de Adnaldo, a ex-prefeita Vera. Sem medo de reações negativas, Zé Maranhão não poupou o seu sobrinho e deu um conselho: “Benjamim precisa andar com suas próprias pernas, quando ele ainda era muito novo e desconhecido na política da Paraíba, eu ajudei ele a entrar em diversos municípios, tanto é que ele se elegeu duas vezes deputado federal, agora esta na hora de Benjamim andar com suas próprias pernas”, disparou Zé Maranhão ao Expressopb, demonstrando que não está preocupado com a força da caneta do presidente doSolidariedade.
Sobre sua candidatura a deputado federal e o apoio de Adinaldo Pontes, Maranhão disse que para ele é muito honroso receber o apoio do Gordo. “O Gordo e Dona Vera são grandes baluartes do PMDB e para mim é muito honroso receber o apoio deles aqui em Mari”, comemorou Zé, ironizando a baixa no grupo político do sobrinho.
Para quem imaginava que o clima entre Zé e Benjinha iria ser amistoso, estão redondamente enganados, resta saber como o sobrinho irá reagir a mais essa defecção no seu grupo político. Zé Maranhão mostrou que está mais vivo do que nunca. Sabendo de suas limitações, Benjamin terá que agora buscar um novo ‘padrinho’, afinal de contas, Zé Maranhão já bateu no peito e vê na reconquista do mandato uma questão de honra.
A guerra na família Maranhão apenas começou o conflito que pode sepultar os dois politicamente, afinal de contas os dois unidos seriam imbatíveis, divididos nem tanto, pois Nietzshe pregava que: “Se ficar muito tempo olhando para o abismo, o abismo olhará para você!”
PB Agora
Nenhum comentário:
Postar um comentário